Foi quando percebi que estava no A.A:
Olá, meu nome não é tão importante assim. Atualmente estou com 23 anos. Em 2007, contraí uma doença que, até então, era incurável. Sofri do mais puro, bom e pior amor possível. Passei os melhores anos da minha vida esperando por alguém. Bons tempos, que não renderam nada. Bom, nada além de uma boa experiência e lição.
No dia, 4 de agosto de 2011, escrevi uma carta para essa pessoa. Onde escrevi minhas últimas palavras. Tudo que tinha que ser dito ficou lá, e jurei nunca mais procurar por ela, nem vestígios, não ver fotos, relembrar conversas antigas, nada! E assim aconteceu. Nem mesmo uma música, que antes fazia lembrar dela, com o tempo percebi que era apenas uma música comum.
Agora já se fazem mais de 2 anos e não tive mais nenhum contato. Nada. Sumiu mesmo. Nem faço ideia do que tenha acontecido. Pessoas que antes falavam dela para mim, já não comentam nada, e pelo jeito, também não se falam mais.
E confesso também; antes eu tinha um problema em ouvir seu nome. Quando alguém dizia aleatoriamente na rua e eu acabava ouvindo, no mesmo instante, o mundo parava, tudo girava e por segundos tudo voltava na minha cabeça. Podia estar caminhando, fazendo qualquer outra coisa longe... E o nome ativava tudo. Hoje, é apenas um nome. Lindo nome, pois sempre gostarei desse nome. Nome que já gostava antes de conhecer a sua dona, mas apenas um nome.
Sabe a teoria que diz que os Dinossauros se extinguiram com um grande meteoro e depois ficou um vazio?
É a mesma coisa.
Um vazio, onde a vida pode recomeçar de outra forma.
Hoje, sinto-me curado. Ao menos desse mal/bem, de procurá-la e sentir sua falta. Em partes, talvez seja verdade que sinta falta das coisas que acontecia, das "loucuras", mas sem nenhuma referência àquele pessoa.
Nem devia estar escrevendo isso, mas foi em consideração ao meu amigo. Eu não poderia ajudá-lo, sem antes provar do "remédio". Estaria sendo hipócrita. Só por isso profanei a tumba. Descanse em paz novamente.
E assim encerro minha sessão.
Vale
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