quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma vida de pirata para mim! Yo ho! Yo ho!



Lembro quando a professorinha perguntava:

- Imaginem que vocês podem ser o que quiserem, qualquer coisa, podem sonhar. Respondam o que querem ser quando crescerem?

- Jogador de futebol. - responde o Joãozinho.
- Astronauta. - disse Zézinho.
- Quero ser professora, professora. - respondeu Mariazinha.
- Eu vou ser policial! - respondeu Huguinho, fazendo gestos de armas com a mão.
- Quero ser pirata!

Silêncio na sala.

- Como é, Felizberto Afranildo?
- Pirata, professora!

E todos riram. Inclusive a professora.


Hoje, Joãozinho paga uma faculdade para futuramente receber três vezes menos que pagou para estudar. Zézinho é pedreiro. Mariazinha é uma atendente de telemarketing. E Huguinho vive fugindo dos policiais... E a professora é aposentada.

E o pirata?

(...)

Se tornou Capitão de um Navio.

Irônico, não? ;]




Vale


...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Vazio

Sabe quando você pára e pensa em tudo que você quer ter, e então, compara com tudo que você já tem e sente que não falta nada? Mesmo que já não tenha restado muitas coisas?

Você não sente falta de nada. Não sente tristeza. Não sente falta. Não sente muita coisa... Será que tudo estaria perfeito? Ou... tudo ainda estaria “amortecido” pelas diversas quedas?

Ir dormir sem preocupar-se com o dia de amanhã. Acordar quando quiser e não ter algo para fazer. Algo para lutar. Conquistar. Passar dias sem dormir direito, pois ansiedade para que chegue o dia seguinte é muito grande.
É alguém te fazer perguntas simples como “O que tem feito?”, “O que vai fazer?”, e você apenas responde que não tem nada importante.

Não ter inspiração para escrever nada. E quando tem alguma ideia interessante, na mesma hora ela vai embora. “Não vale a pena”, penso.

Porém, sinto-me feliz, de certa forma. Mesmo não tendo algo valioso para lutar. Acho que conquistei algo bem mais valioso já...
Para ter ideia, nem ao menos sei como terminar esse texto sem sentido e importância.






Vale


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sexta-feira, 23 de março de 2012

Amizade ~ 13-02-12



No fim, você foi mesmo embora. Me deixou aqui sozinho e sem a sua companhia.

Passamos aluns dias juntos. Caminhamos na praia. Sentamos no gramado. Fizemos um bons passeios juntos. Brincamos. Corremos. Jogamos. Me jogou areia. Te joguei na água. E tudo que recei foi um singelo e tímido sorriso.

Eu fui atrevido, abusado e tentei de roubar um beijo. Pedi. Te pressionei e não ganhei nem sequer um beijo no rosto. E, apesar de tudo, devo confessar: foram os melhores dias que já tive.
Não tenho o porquê mentir, afinal você sabe; antes de você eu já havia conhecido outras pessoas. Também passei um tempo com alguma delas, e repito: nem um beijo no rosto eu tive, mas foram os melhores momentos que já me aconteceu.

Não adianta eu mentir para você para mim mesmo. Sabemos que foi apenas pouco tempo e não fizemos muitas coisas e talvez eu realmente tenha passado mais tempo e mais coisas tenham acontecido comigo e outra pessoa qualquer. Mas foi com você, com você que me senti vivo de verdade, senti que coisas simples, como jogar spray de espuma no outro, é a coisa mais divertida do mundo.

Todos os dias lembrarei da forma que ficava irritada e se segurava para não me dizer algo quando eu bagunçava o seu cabelo. Recordarei da forma que respondia "assustada" quando estava distraída. Também vou lembrar de como queria pular as muretas e mexia em tudo.
Apesar de tudo, e mesmo que um dia nos reencontraremos, por favor, não me siga. Apenas ouça as palavras que lhe digo e não me dê atenção. Não me pergunte nada e nem perca o seu precioso tempo comigo. Eu mesmo não perderia meu tempo comigo.

Obrigado. Obrigado por me mostrar como coisas simples podem nos fazer felizes.







Vale

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

02-12-11

Sei que é bem provável que nunca mais nos veremos. Sei que mal conseguiu compreender as palavras que tentei lhe dizer. Sei que em momento algum lhe inspirei confiança. Eu sei...

Eu mal conheço sobre você. Não sei de onde veio ao certo. Sei que não recordará mais de mim. E, embora eu não tenha nenhuma importância para você e nem voltaremos a nos reencontrar, jamais te esquecerei. Não peço para acreditar em mim e nem para me ouvir. Não perca o seu tempo comigo. Vá embora!

Apenas quero relembrar dos poucos momentos que passamos juntos. Quero lembrar do seu jeito de "menininha arteira" e o modo que ficava inquieta futricando e pulando as calçadas. Quero lembrar do seu sorriso tímido e da maneira doce e rápida que falava. Obrigado por ter me apresentado uma pessoa tõ simpática e especial como você.
Foi um prazer conhecê-la...

M.



Vale

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